sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Revisitando a aula do dia 26/08/11



A musicalização deve envolver essencialmente os aspectos apresentados em todas as instâncias, seja de educação pública ou privada regular ou em espaços alternativos de aprendizagem musical, ainda que pareça uma utopia a universalização destes conteúdos.
Muitos educadores musicais são extremamente competentes na execução musical, mas carecem de metodologia adequada para despertar no aluno a vontade pela música, sendo o principal motivo a prioridade dada à execução, em detrimento à apreciação, improvisação e composição.
Um olhar conservador e unilateral sobre o quê é a música, vai desencadear o procedimento de “como se ensina música” e esse, além da universalização do acesso à musicalização, parece ser o grande desafio que se apresenta.
Em contrapartida, temos os educadores musicais providos de uma epistemologia criativa e dinâmica, mas que carecem da devida especialização e habilitação musical. Em ambos os casos, a formação continuada pode ser o caminho para a inclusão de fato, da música na educação básica.

Concepções epistemológicas
Tendo cursado o Magistério Normal, a graduação me Pedagogia e a especialização em Supervisão Escolar, por diversas vezes sou chamada a “revisistar” os modelos epistemológicos, para inclusive, contrapor sistematicamente com o cotidiano.
Da mesma forma, na disciplina TEORIAS DA PRENDIZAGEM, com a professora PATRÍCIA KEBACH, retomamos estas concepções.

Não basta conhecê-las! O mais árduo e instigador é buscar atuar em aula dentro da pedagogia relacional, pois o professor entende que aluno somente aprenderá se agir e problematizar a sua ação, vivenciando o processo de assimilação e acomodação do conhecimento, o que Piaget explica como reflexionamento e reflexão. A aprendizagem é compreendida como um processo de construção – o construtivismo. A esta epistemologia também chamamos de RELACIONAL, onde não é subestimado o conhecimento que o aluno traz, tampouco é minimizada a influência do meio em sua aprendizagem. O professor, alem de ensinar, passa a aprender. E o aluno, alem de aprender, passa a ensinar.” (Paulo Freire)
Agir de acordo com a pedagogia relacional pressupõe antes de mais nada, um sentimento de fraternidade em relação ao outro e o que ele sabe, conhece, traz...Geralmente somos compelidos a defender as nossas preferências... por issso, agir dessa forma é sempre um grande desafio para o educador.

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