segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Revisitando a aula do dia 16/09/11!





Na aula de 16/09/11 discutiu-se sobre os seguintes textos:

• Notação musical não tradicional: possibilidades de criação e expressão musical na educação infantil. (Wasti Sivério Ciszevski)
• PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais – Artes/Música

Também assistimos bancas de dois trabalhos do curso de Pós Graduação em Música, Ensino e Expressão – II Turma:

• O desenvolvimento de competências musicais a partir de práticas corporais e criativas no fazer musical em grupo. (Thiago Di Luca)
• A construção do conhecimento musical através de jogos. (Michele Andreoli Batista)



Em relação aos textos:

Notação musical não tradicional: possibilidades de criação e expressão musical na educação infantil.
(Wasti Sivério Ciszevski)

A música está presente no cotidiano da sala de aula da educação infantil, onde já está consolidado um repertório usual da escola. A questão a ser refletida é a seguinte: Qual é seu objetivo?!?

A forma como muitas vezes a música vem sido trabalhada, não se detem na reflexão sobre a importância da musicalização para o desenvolvimento infantil ou formação integral do indivíduo, pois tem sido usada para organização do cotidiano ou como recurso para aprendizagem de outros conteúdos.

O ensino da própria música não tem sido privilegiado, mas usada como disfarce para a ordem, caracterizando-se por uma prática infantilizada.

O objetivo do trabalho com notação musical não tradicional é estimular percepção, raciocínio lógico, significação do símbolo na criança e a criação de material didático simples que estimule o educador.

Podemos conceiturar notação musical como o registro gráfico dos sons, e neste contexto, a notação não tradicional é um recurso imprescindível, pois a partitura contemporânea se aproxima da representação gráfica da criança, podendo ser usadas cores e formas variadas do seu cotidiano. Cada criança deve criar e expressar de acordo com sua relação pessoal com o som. É considerada uma concepção estética aberta, com base nos educadores musicais da segunda geração dos Métodos Ativos.

As crianças captam naturalmente os sons musicais. Frances Aronoff (1974:7) defende que: A educação musical na infância tem o papel de desenvolver a criatividade, a expressão, o senso estético e crítico dos alunos, deve conservar e desenvolver as respostas naturais da criança através de valores estéticos, e deve ser espaço de múltiplas oportunidades para apreciar e aprender livremente.

Comentário:
Ainda que as práticas elencadas acima estejam muito presentes nas escolas de educação infantil, o rompimento com as mesmas precisa ser gradual e com sentido para os educadores. As músicas de comando tem sido as únicas alternativas de musicialização, então a crítica em relação a elas precisa ser acompanhada de apontamentos sólidos de variação da prática.
O que o professor de educação infantil já faz em relação à musicalização de seus alunos não pode desconsiderado, sob pena de diminuir ou até suprimir os momentos musicais… Mas podemos sugerir uma nova música para a hora do lanche, por exemplo, porque criar novas músicas ajuda a mudar o repertório.
É salutar, porém, que se reforce a importância de fazer atividades estritamente musicais.


PCN - Arte - Música

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